Decembro. Passagem de Ano.

Um pastor com o seu rebanho, atendendo ao telefone, enquanto as ovelhas se espalham pela estrada.

Ano novo, vida nova... nunca fez tanto sentido.

Um ritual de transição, carregado de incertezas e emoções conflituantes, que só encontra alívio na dança.

Dejarse llevar suena demasiado bien, e por momentos, acho que consegui.

Um jogo de máscaras.

Inseguranças que emergem, transportando-me ao passado.

Não me reconheci, nem reconheci... explorando estados que escapam às palavras.

De alguma forma, paralisei-me e julguei de antemão... talvez com prudência.

Perdi o ritmo da dança... mas parece que o comboio volta aos trilhos.